Centro de Pesquisa que abriga Sirius abre inscrições para 40 vagas do curso de graduação em ciências; confira

Curso de bacharelado gratuito em ciência, tecnologia e inovação terá duração de três anos. Processo seletivo começou nesta segunda (4) e vai incluir notas do Enem. Aprovados terão moradia, alimentação e transporte custeados pela escola. Prédio da Ilum Escola de Ciências, iniciativa do CNPEM, em Campinas (SP) Reprodução A Ilum Escola de Ciências, inciativa do Centro Nacional de Pesquisa em Energias e Materiais (CNPEM), em Campinas (SP), que abriga o Sirius, superlaboratório de luz síncrotron, abriu nesta segunda-feira (4) inscrições para candidatos à 1ª turma do curso integral de graduação em Ciência, Tecnologia e Inovação. Serão oferecidas 40 vagas e o cadastro dos interessados deve ser feito pela internet até 15 de dezembro. O curso gratuito terá duração de três anos em período integral e pelo menos metade das vagas será destinada a estudantes vindos da escola pública - os aprovados terão moradia, alimentação e transporte custeados pela escola, e um computador pessoal para uso durante a formação. Nessa primeira etapa do processo será requisitada uma Manifestação de Interesse do candidato. A seleção vai considerar ainda a nota do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) e, na última fase, o aluno passará por entrevista com a comissão de avaliação do curso. Essa será a primeira etapa do processo seletivo, na qual será requisitada uma Manifestação de Interesse do candidato. A seleção vai considerar ainda a nota do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) e, na última fase, o aluno passará por entrevista com a comissão de avaliação do curso. "O perfil de alunos que buscamos é o do jovem curioso, com um interesse genuíno pela ciência, que busca respostas para as questões reais que o mundo do século XXI enfrenta. É um projeto baseado na mão na massa e na mente trabalhando. O grande objetivo é a formação de cientistas, com um aprendizado profundo", afirma, em nota, Adalberto Fazzio, diretor da Ilum. A escola A Ilum fica instalada em um prédio do bairro Santa Cândida, em Campinas, endereço onde na década de 1980 os pesquisadores iniciaram o desenvolvimento do primeiro acelerador de elétrons brasileiros, o UVX, recentemente substituído pelo Sirius. O prédio foi reformado para abrigar a Escola de Ciências. Segundo o CNPEM, o currículo contemplará os seguintes campos: linguagens matemáticas; ciências da vida, ciências da matéria, humanidades e empreendedorismo. Nos dois primeiros anos, haverá aulas teóricas e práticas no prédio sede da Ilum com imersão gradual no CNPEM, enquanto o terceiro ano será dedicado exclusivamente ao desenvolvimento de projetos no CNPEM. Sirius, laboratório de luz síncrotron de 4ª geração, reforça a ciência no enfrentamento do novo coronavírus Nelson Kon O que é o Sirius? Principal projeto científico do governo federal, o Sirius é um laboratório de luz síncrotron de 4ª geração, que atua como uma espécie de "raio X superpotente" que analisa diversos tipos de materiais em escalas de átomos e moléculas. Entenda o Sirius, o novo acelerador de partículas do Brasil Além do Sirius, há apenas outro laboratório de 4ª geração de luz síncrotron operando no mundo: o MAX-IV, na Suécia. Para observar as estruturas, os cientistas aceleram os elétrons quase na velocidade da luz, fazendo com que percorram o túnel de 500 metros de comprimento 600 mil vezes por segundo. Depois, os elétrons são desviados para uma das estações de pesquisa, ou linhas de luz, para realizar os experimentos. Esse desvio é realizado com a ajuda de imãs superpotentes, e eles são responsáveis por gerar a luz síncrotron. Apesar de extremamente brilhante, ela é invisível a olho nu. Segundo os cientistas, o feixe é 30 vezes mais fino que o diâmetro de um fio de cabelo. Entenda como funciona o Sirius, o Laboratório de Luz Síncrotron Infográfico: Juliane Monteiro, Igor Estrella e Rodrigo Cunha/G1 Sirius: maior estrutura científica do país, instalada em Campinas (SP). CNPEM/Sirius/Divulgação Veja mais notícias da região no G1 Campinas

Centro de Pesquisa que abriga Sirius abre inscrições para 40 vagas do curso de graduação em ciências; confira

Curso de bacharelado gratuito em ciência, tecnologia e inovação terá duração de três anos. Processo seletivo começou nesta segunda (4) e vai incluir notas do Enem. Aprovados terão moradia, alimentação e transporte custeados pela escola. Prédio da Ilum Escola de Ciências, iniciativa do CNPEM, em Campinas (SP) Reprodução A Ilum Escola de Ciências, inciativa do Centro Nacional de Pesquisa em Energias e Materiais (CNPEM), em Campinas (SP), que abriga o Sirius, superlaboratório de luz síncrotron, abriu nesta segunda-feira (4) inscrições para candidatos à 1ª turma do curso integral de graduação em Ciência, Tecnologia e Inovação. Serão oferecidas 40 vagas e o cadastro dos interessados deve ser feito pela internet até 15 de dezembro. O curso gratuito terá duração de três anos em período integral e pelo menos metade das vagas será destinada a estudantes vindos da escola pública - os aprovados terão moradia, alimentação e transporte custeados pela escola, e um computador pessoal para uso durante a formação. Nessa primeira etapa do processo será requisitada uma Manifestação de Interesse do candidato. A seleção vai considerar ainda a nota do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) e, na última fase, o aluno passará por entrevista com a comissão de avaliação do curso. Essa será a primeira etapa do processo seletivo, na qual será requisitada uma Manifestação de Interesse do candidato. A seleção vai considerar ainda a nota do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) e, na última fase, o aluno passará por entrevista com a comissão de avaliação do curso. "O perfil de alunos que buscamos é o do jovem curioso, com um interesse genuíno pela ciência, que busca respostas para as questões reais que o mundo do século XXI enfrenta. É um projeto baseado na mão na massa e na mente trabalhando. O grande objetivo é a formação de cientistas, com um aprendizado profundo", afirma, em nota, Adalberto Fazzio, diretor da Ilum. A escola A Ilum fica instalada em um prédio do bairro Santa Cândida, em Campinas, endereço onde na década de 1980 os pesquisadores iniciaram o desenvolvimento do primeiro acelerador de elétrons brasileiros, o UVX, recentemente substituído pelo Sirius. O prédio foi reformado para abrigar a Escola de Ciências. Segundo o CNPEM, o currículo contemplará os seguintes campos: linguagens matemáticas; ciências da vida, ciências da matéria, humanidades e empreendedorismo. Nos dois primeiros anos, haverá aulas teóricas e práticas no prédio sede da Ilum com imersão gradual no CNPEM, enquanto o terceiro ano será dedicado exclusivamente ao desenvolvimento de projetos no CNPEM. Sirius, laboratório de luz síncrotron de 4ª geração, reforça a ciência no enfrentamento do novo coronavírus Nelson Kon O que é o Sirius? Principal projeto científico do governo federal, o Sirius é um laboratório de luz síncrotron de 4ª geração, que atua como uma espécie de "raio X superpotente" que analisa diversos tipos de materiais em escalas de átomos e moléculas. Entenda o Sirius, o novo acelerador de partículas do Brasil Além do Sirius, há apenas outro laboratório de 4ª geração de luz síncrotron operando no mundo: o MAX-IV, na Suécia. Para observar as estruturas, os cientistas aceleram os elétrons quase na velocidade da luz, fazendo com que percorram o túnel de 500 metros de comprimento 600 mil vezes por segundo. Depois, os elétrons são desviados para uma das estações de pesquisa, ou linhas de luz, para realizar os experimentos. Esse desvio é realizado com a ajuda de imãs superpotentes, e eles são responsáveis por gerar a luz síncrotron. Apesar de extremamente brilhante, ela é invisível a olho nu. Segundo os cientistas, o feixe é 30 vezes mais fino que o diâmetro de um fio de cabelo. Entenda como funciona o Sirius, o Laboratório de Luz Síncrotron Infográfico: Juliane Monteiro, Igor Estrella e Rodrigo Cunha/G1 Sirius: maior estrutura científica do país, instalada em Campinas (SP). CNPEM/Sirius/Divulgação Veja mais notícias da região no G1 Campinas