Procurador do tribunal de Haia visita Venezuela, investigada por possíveis crimes contra a humanidade

O procurador do Tribunal Penal Internacional está em uma viagem pela América do Sul. Ele já esteve na Colômbia. Corte Penal Internacional em Haia confirma denúncia contra presidente da Venezuela O procurador-geral do Tribunal Penal Internacional (TPI), o britânico Karim Khan, iniciou no domingo (31) uma visita de três dias à Venezuela, país sob investigação preliminar por supostos crimes contra a humanidade. Tribunal Penal Internacional critica Venezuela por não investigar crimes e abre possibilidade de ações judiciais contra o país Khan chegou a Caracas a convite do governo do presidente Nicolás Maduro, como parte de uma viagem pela América Latina. O procurador já passou pela Colômbia. O canal estatal VTV noticiou a chegada do procurador ao aeroporto que atende a capital venezuelana, onde foi recebido pelo ministro de Relações Exteriores, Félix Plasencia. "Espera-se que o procurador Khan conheça em primeira mão o andamento das instituições do Estado e estabeleça um diálogo positivo de cooperação" durante sua visita, afirmou a VTV. O TPI, com sede em Haia, na Holanda, abriu em 2018 uma investigação preliminar sobre supostos abusos dos direitos humanos por parte do governo de Maduro, especialmente devido à violenta repressão dos protestos antigoverno de 2017, nos quais morreram cerca de 100 pessoas. A antecessora de Khan, Fatou Bensouda, disse que havia uma base razoável para acreditar que foram cometidos crimes contra a humanidade e apontou a inação das autoridades venezuelanas para investigá-los. Khan terá que decidir se pedirá aos juízes que abram uma investigação completa sobre a questão, o que poderia levar a acusações criminais contra indivíduos ligados à repressão. Um hipotético julgamento pode levar anos para ocorrer. A Justiça venezuelana indiciou e condenou policiais por mortes durante os protestos de 2017, embora seus críticos considerem que as ações foram tomadas apenas para evitar um julgamento no TPI. Nos últimos dias, foram registradas pequenas manifestações de ativistas em Caracas pedindo ao procurador que atenda às denúncias das vítimas de violações dos direitos humanos no país. Veja os vídeos mais assistidos do g1

Procurador do tribunal de Haia visita Venezuela, investigada por possíveis crimes contra a humanidade
O procurador do Tribunal Penal Internacional está em uma viagem pela América do Sul. Ele já esteve na Colômbia. Corte Penal Internacional em Haia confirma denúncia contra presidente da Venezuela O procurador-geral do Tribunal Penal Internacional (TPI), o britânico Karim Khan, iniciou no domingo (31) uma visita de três dias à Venezuela, país sob investigação preliminar por supostos crimes contra a humanidade. Tribunal Penal Internacional critica Venezuela por não investigar crimes e abre possibilidade de ações judiciais contra o país Khan chegou a Caracas a convite do governo do presidente Nicolás Maduro, como parte de uma viagem pela América Latina. O procurador já passou pela Colômbia. O canal estatal VTV noticiou a chegada do procurador ao aeroporto que atende a capital venezuelana, onde foi recebido pelo ministro de Relações Exteriores, Félix Plasencia. "Espera-se que o procurador Khan conheça em primeira mão o andamento das instituições do Estado e estabeleça um diálogo positivo de cooperação" durante sua visita, afirmou a VTV. O TPI, com sede em Haia, na Holanda, abriu em 2018 uma investigação preliminar sobre supostos abusos dos direitos humanos por parte do governo de Maduro, especialmente devido à violenta repressão dos protestos antigoverno de 2017, nos quais morreram cerca de 100 pessoas. A antecessora de Khan, Fatou Bensouda, disse que havia uma base razoável para acreditar que foram cometidos crimes contra a humanidade e apontou a inação das autoridades venezuelanas para investigá-los. Khan terá que decidir se pedirá aos juízes que abram uma investigação completa sobre a questão, o que poderia levar a acusações criminais contra indivíduos ligados à repressão. Um hipotético julgamento pode levar anos para ocorrer. A Justiça venezuelana indiciou e condenou policiais por mortes durante os protestos de 2017, embora seus críticos considerem que as ações foram tomadas apenas para evitar um julgamento no TPI. Nos últimos dias, foram registradas pequenas manifestações de ativistas em Caracas pedindo ao procurador que atenda às denúncias das vítimas de violações dos direitos humanos no país. Veja os vídeos mais assistidos do g1