Jair Bolsonaro diz não ter “sede de poder” durante evento em Goiânia

O governador de Goiás, Ronaldo Caiado, também participou da cerimônia de troca de comando da Unidade de Operações Especiais do Exército

Jair Bolsonaro diz não ter “sede de poder” durante evento em Goiânia

O presidente da República, Jair Bolsonaro, disse na manhã desta sexta-feira (27/8), durante a troca de comando da Unidade de Operações Especiais do Exército, no Jardim Guanabara, em Goiânia, que o Brasil “vive momentos não muito tranquilos e que não tem sede de poder”.

O governador de Goiás, Ronaldo Caiado, também participou da cerimônia militar, onde o general Gustavo Henrique Dutra de Menezes transmitiu o cargo para o general de brigada Carlos Alberto Rodrigues Pimentel.

“Não temos vaidade e ambições ou sede de poder, e sim uma inabalável vontade e disposição para que nossa Constituição e liberdade sejam mantidas”, disse o presidente durante o evento.

Bolsonaro ainda elogiou a tropa e afirmou que uma das poucas coisas que o conforta como presidente da República é o Exército, que está do “lado da lei, da ordem e da defesa da liberdade, o bem maior do povo”.

Natural de Ponta Porã (MS), o novo general do Comando de Operações Especiais é membro do Exército desde 1985. Entre os cursos de formação e aperfeiçoamento realizados ao longo da carreira, estão o de Forças Especais, Inteligência Estratégica, Direitos Humanos e Direito Internacional dos Conflitos Armados.

Jair Bolsonaro deve participar de outros eventos em Goiânia

No sábado (28), Bolsonaro também deve participar do 1º Encontro Fraternal de Líderes Evangélicos, marcado para às 9h, na Igreja Assembleia de Deus de Campinas. A ideia é que o presidente durma em Goiânia nesta sexta (27), já que terá o evento na manhã de sábado. Após a celebração religiosa, Bolsonaro participa de uma reunião com líderes políticos de Goiás, em uma estrutura ao lado do templo da Assembleia de Deus.

Até o momento, Bolsonaro já fez ao menos 13 visitas formais a Goiás desde o início de seu mandato. Com essas duas novas visitas, deve fechar 15 agendas no Estado. Além disso, ele fez ao menos quatro visitas inesperadas desde 2019.